Direção: Quentin Tarantino
Elenco: Brad Pitt, Diane Kruger, Christoph Waltz, Til Schweiger, Eli Roth, Michael Fassbender, Mike Myers, Cloris Leachman, Samuel L. Jackson
Gênero: Drama/Ação
Ano: 2009
A versão da guerra por Tarantino não poderia ser diferente, esqueçam o clima pesado de filmes de guerra e o possível choque com as cenas de violência.
Bastardos Inglórios se apresenta como uma ode a vingança, tema preferido do diretor, um olhar pejorativo da liderança de Hitler, uma homenagem ao cinema e a maturidade criativa de um celebrado jovem diretor norte-americano.
A última incursão cinematográfica de Tarantino, cujo sobrenome é um ateste de inventividade não supera sua obra prima Pulp Fiction, porém refresca um contexto histórico que sempre é tratado com um viés extremamente pesado.
Os Bastardos Inglórios do título são um grupo de judeus norte-americanos justiceiros, cujo único objetivo é assassinar cruelmente o maior número possível de nazistas, outra ponta da sede de vingança é a jovem Shoshanna que viu seus pais serem implacavelmente assassinados e desde então nutre um desejo profundo de devolver em sangue todo seu sofrimento.
O grupo título tem seus atrativos, sendo o principal a liderança de Aldo Raine, numa cuidadosa interpretação macarrônica de Brad Pitt.
Nos filmes de Tarantino nos pegamos sempre torcendo pelo banho de sangue e pela concretização da vingança dos heróis, aqui este sentimento cresce com a memorável personificação do Coronel Hans Landa (Cristoph Waltz), um vilão desprezível, irritante e absurdamente eficiente em seu trabalho.
O trabalho do diretor é nos absorver na atmosfera de chegada ao clímax que ocorre conforme o filme cresce em complexidade e se aproxima o desfecho.
Tarantino se torna mais seguro a cada dia e para seus fãs isso significa um acréscimo na expectativa tanto de um lançamento quanto da forma como os seus roteiros são desenvolvidos e apresentados.
Pontos Altos: Cristoph Waltz toma conta do filme e humilha, fotografia excelente, vingança faz bem, estética noir
Pontos Baixos: As mulheres são todas femme fatales com ares de modelete