quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Bastardos Inglórios (Inglourious Basterds)

Direção: Quentin Tarantino

Elenco: Brad Pitt, Diane Kruger, Christoph Waltz, Til Schweiger, Eli Roth, Michael Fassbender, Mike Myers, Cloris Leachman, Samuel L. Jackson

Gênero: Drama/Ação

Ano: 2009







A versão da guerra por Tarantino não poderia ser diferente, esqueçam o clima pesado de filmes de guerra e o possível choque com as cenas de violência.

Bastardos Inglórios se apresenta como uma ode a vingança, tema preferido do diretor, um olhar pejorativo da liderança de Hitler, uma homenagem ao cinema e a maturidade criativa de um celebrado jovem diretor norte-americano.

A última incursão cinematográfica de Tarantino, cujo sobrenome é um ateste de inventividade não supera sua obra prima Pulp Fiction, porém refresca um contexto histórico que sempre é tratado com um viés extremamente pesado.

Os Bastardos Inglórios do título são um grupo de judeus norte-americanos justiceiros, cujo único objetivo é assassinar cruelmente o maior número possível de nazistas, outra ponta da sede de vingança é a jovem Shoshanna que viu seus pais serem implacavelmente assassinados e desde então nutre um desejo profundo de devolver em sangue todo seu sofrimento.

O grupo título tem seus atrativos, sendo o principal a liderança de Aldo Raine, numa cuidadosa interpretação macarrônica de Brad Pitt.

Nos filmes de Tarantino nos pegamos sempre torcendo pelo banho de sangue e pela concretização da vingança dos heróis, aqui este sentimento cresce com a memorável personificação do Coronel Hans Landa (Cristoph Waltz), um vilão desprezível, irritante e absurdamente eficiente em seu trabalho.

O trabalho do diretor é nos absorver na atmosfera de chegada ao clímax que ocorre conforme o filme cresce em complexidade e se aproxima o desfecho.

Tarantino se torna mais seguro a cada dia e para seus fãs isso significa um acréscimo na expectativa tanto de um lançamento quanto da forma como os seus roteiros são desenvolvidos e apresentados.


Pontos Altos: Cristoph Waltz toma conta do filme e humilha, fotografia excelente, vingança faz bem, estética noir

Pontos Baixos: As mulheres são todas femme fatales com ares de modelete

3 comentários:

Anônimo disse...

Nossa esse filme é muito bom! Eu sempre evitei assistir os filmes do Tarantino depois de Kill Bill que eu detesto.Mas aí tinha o Brad Pitt né, eu falei vô assisti! Muito bom cara, fantástico.Adorei

luis disse...

em minha opinião um "spaghetti mal cozinhado" de mr tarantino.
um italiano parvo(brad pitt) uns lacaios do italiano parvo com mt sede de sangue(serão vampiros)?e salva-se...vá lá a interpretação do
"general" ou seria "capitão"?das ss...
kuanto ás meninas mt "figurativas" e mais nada...
the end
the show most go on
luis fonseca

Anônimo disse...

Pra mim o file começa muito bom, mas torna-se patético. O que salva o filme é a interpretação de Cristoph Waltz, do resto, o filme é uma merda.