Diretor: James Cameron
Elenco: Sam Worthington, Zoe Saldana, Sigourney Weaver, Michelle Rodriguez, Giovanni Ribisi, Joel David Moore, CCH Pounder, Peter Mensah
Gênero: Fantasia/Aventura
Ano: 2009
James Cameron guardava o projeto Avatar em sua gaveta há um bom tempo, e demorou muito para que acreditassem em seu potencial lucrativo, além do óbvio alto investimento necessário para execução de seu capricho mais dispendioso.
A história de Avatar é um tanto quanto simples, básica, fraca, óbvia com todos os clichês possíveis e imagináveis, inclusive a premissa de que é necessário viajar muito para conseguir fontes alternativas de energia é algo que vai contra todas as pesquisas atuais preocupadas com este tema.
Enfim, o governo americano precisa no século 22 explorar um local habitado por humanóides azuis os Na'vi para obter uma maravilhosa nova fonte de energia, a atmosfera tóxica do local os impede de ocupar tudo sem máscaras então a solução é a criação em laboratório de seres híbridos das duas raças para explorar Pandora sem alarde, os tais avatares podem ser controlados por humanos e o resto já é possível de se imaginar.
Matrix/Senhor dos Anéis encontra Pocahontas define muito bem o resumo da história de amor. Os Smurfs são o arremate e dão o tom da embalagem.
Sem perder tempo com mais detalhes da sinopse que os interessados no filme já estão carecas de saber é interessante nos deter no que Cameron propunha ao criar o universo azul dos Avatar.
A campanha de marketing dizia que haveria um mundo antes e outro pós Avatar, a utilização sem precedentes do 3D e os avanços evidentes das imagens geradas por computadores e suas expressões humanas redefiniriam o futuro do cinema e trariam nova esperança para a indústria que range os dentes para pirataria e para o mercado perdido para os DVDs.
Sem dúvidas o 3D já avançou muito, o que não é surpresa, afinal sua trajetória não é recente apesar de ter sido esquecido por um grande período, ele já foi a “resposta ao VHS” há algumas décadas e nesta época não fascinou tanto os espectadores.
Os óculos mudaram, os efeitos especiais evoluíram, mas o 3D ainda não avançou o suficiente para declarar vitória na guerra contra as outras opções existentes. A profundidade das imagens ainda não permite a vivacidade das cores das animações contemporâneas, o que parece um retrocesso para os mais criteriosos.
O fato é que Cameron se não agradou totalmente no 3D teve retorno no resultado belíssimo na criação de um complexo universo alternativo com fauna/flora e muito misticismo.
Em tempos de remakes, adaptações de desenhos animados, brinquedos, livros, jogos de videogame tomam conta das salas de cinema, a ideia de Cameron parece um refresco criativo e tem tudo pra arrebatar multidões e nos introduzir em novos universos.
Pontos Altos: CGI de qualidade, Sam Worthington ocupando o espaço que lhe é devido em Hollywood
Pontos Baixos: Falta cor no 3D, romance pode ser muito melodramático
3 comentários:
É, balanceando os prós e contras eu gostei do filme... Só uma correção, não é o governo americano que explora Pandora e sim uma empresa, o exército é de mercenários...
gente eu achei lindo o filme. o mundo de pandora é lindo. a história é linda. não é cheio de clichês mas de analogias ao que vivemos hoje.
affff e a imagem é perfeita! super colorida! super profundidade. talvez o cinema que você assistiu tava com o projetor zicado. bjs
no cinema, em 3D nao ha melhor. nao so pela historia, mas tambem pelos graficos som e qualidade de imagem. um daqueles filmes obrigatorios para quem gosta do genero, e mesmo para quem nao gosta nao faz mal dar uma olhadela.
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