Elenco: Julie Christie, Michael Murphy, Gordon Pinsent, Olympia Dukakis, Kristen Thomson, Wendy Crewson, Alberta Watson, Thomas Hauff
Gênero: Drama
Ano: 2006
Alzheimer é o eixo condutor do drama Longe Dela, um filme sobre o amor que chega a velhice e não resiste ao tempo.
Um casal sem filhos e com uma dessas químicas que trazem admiração até mesmo para os recém-casados demonstra que o afeto pode resistir ao tempo, até certo ponto.
A neve canadense é o cenário insistente que se opõe ao clima aconchegante do lar de Fiona e Grant, mas que se impõe sem piedade quando a doença dela se agrava e Fiona decide que deve ser internada num lar para idosos.
O marido eternamente apaixonado apesar do sofrimento da convivência com uma parceira que piora dia a dia prefere estar ao lado de sua mulher não conseguindo, portanto, aceitar a separação e perda injusta que ocorre contra a vontade de ambos.
De forma muito natural a charmosa senhora se adapta ao novo lar e em pouco tempo se esquece completamente de Grant.
Acompanhar o sofrimento diário do simpático senhor é especialmente doloroso para os mais jovens que assistem a um futuro possível e pouco animador, sua dor se intensifica quando sua “esquecida” companheira se envolve com outro paciente sem ter a mínima lembrança que continua casada.
Sarah Polley consegue descrever o choque do ente querido e sua completa perda de referências, um cenário que não é romantizado tampouco cruel, a dificuldade da aceitação da ausência em vida é apenas natural e completamente inevitável.
Pontos Altos: A beleza de Julie Christie, bom humor de Fiona, final interessante, tema pouco abordado no cinema, romance na maturidade
Pontos Baixos: Um casal que não conhece ninguém além do muro de sua casa
Um casal sem filhos e com uma dessas químicas que trazem admiração até mesmo para os recém-casados demonstra que o afeto pode resistir ao tempo, até certo ponto.
A neve canadense é o cenário insistente que se opõe ao clima aconchegante do lar de Fiona e Grant, mas que se impõe sem piedade quando a doença dela se agrava e Fiona decide que deve ser internada num lar para idosos.
O marido eternamente apaixonado apesar do sofrimento da convivência com uma parceira que piora dia a dia prefere estar ao lado de sua mulher não conseguindo, portanto, aceitar a separação e perda injusta que ocorre contra a vontade de ambos.
De forma muito natural a charmosa senhora se adapta ao novo lar e em pouco tempo se esquece completamente de Grant.
Acompanhar o sofrimento diário do simpático senhor é especialmente doloroso para os mais jovens que assistem a um futuro possível e pouco animador, sua dor se intensifica quando sua “esquecida” companheira se envolve com outro paciente sem ter a mínima lembrança que continua casada.
Sarah Polley consegue descrever o choque do ente querido e sua completa perda de referências, um cenário que não é romantizado tampouco cruel, a dificuldade da aceitação da ausência em vida é apenas natural e completamente inevitável.
Pontos Altos: A beleza de Julie Christie, bom humor de Fiona, final interessante, tema pouco abordado no cinema, romance na maturidade
Pontos Baixos: Um casal que não conhece ninguém além do muro de sua casa
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