Diretor: Francis Ford Coppola
Elenco: Gary Oldman, Winona Ryder, Anthony Hopkins, Keanu Reeves, Richard E. Grant, Cary Elwes, Tom Waits, Sadie Frost
Gênero: Terror/Romance
Ano: 1997
Com um orçamento generoso Coppola em grande estilo traz ao cinemão a origem do mito do Drácula, baseado no romance gótico de Bram Stoker o diretor investe pesado na constituição de época, nas imagens grandiosas e nas paisagens soturnas para narrar o surgimento do Conde Drácula, um soldado que se desentende com seu Deus quando sua amada comete o suicídio ao ser informada falsamente que seu amante foi assassinado em campo de batalha.
Interpretado por Gary Oldman, cuja maquiagem o tornou quase irreconhecível, o mais famoso vampiro de todos os tempos não é de longe assustador como esperado, suas transformações, declarações e linguagem corporal alternam entre uma velhice afeminada/patética e uma idade adulta de comportamento agressivo e ambíguo.
Filmes de vampiro são fantasiosos e abusam com frequência da sexualidade, o ato do coito e as mordidas tem a mesma intensidade e efeito, as vítimas desejam ser possuídas e transformadas e Drácula é o primeiro responsável por esse efeito hipnótico do predador sob sua presa.
Coppola investe pesado na produção e em segundo plano fica o roteiro que com muitas pontas soltas e conexões sem lógica se reverte num plano sequência de pouco impacto dramático e pouca coerência narrativa.
Pontos Altos: Lucy a amiga liberal de Mina e seus humores, caracterização de época
Pontos Baixos: Ninguém tem medo desse Drácula, muita metamorfose e pouca coerência