quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Max Payne

Diretor: John Moore
Elenco: Mark Wahlberg, Mila Kunis, Beau Bridges, Ludacris, Donal Logue, Chris O'Donnell, Nelly Furtado, Olga Kurylenko
Gênero: Ação
Ano: 2008







É possível fazer um filme bom com um roteiro ruim? E um filme ruim com um bom roteiro? Obviamente as duas perguntas têm a mesma resposta e o que evita o adjetivo “ruim” é a direção, um bom profissional consegue tirar boas idéias do pior roteiro e transformar algo sem muito potencial numa experiência no mínimo divertida.
Max Payne é um filme ruim por todo conjunto de elementos possíveis e imagináveis, mas se a culpa é de alguém John Moore é esta pessoa. A boa fotografia não consegue se destacar mais que as fracas e caricatas interpretações dos atores do filme, o ritmo rápido e didático com que o roteiro se desenvolve é infantil e irritante trazendo a ausência absoluta de emoção.
É impossível suportar Max Payne e aceitar o anti-herói que perdeu a família num assassinato sem solução. Se o mínimo esperado é ótimos efeitos especiais e visuais correspondentes aos fantásticos cenários dos videogames, o que vemos é a versão pobre de uma mistura de Matrix, Sin City e Constantine.
Assistir Max Payne é um exercício de memória onde o espectador visualiza mentalmente diversos filmes de ação muito melhores onde no mínimo conseguiram “desligar o cérebro” e se divertir por uma hora e meia.

Pontos Altos: Max Payne fugindo dos tiros num rio congelado, Natasha a vagabunda russa tentando rir, andar e vestir sua roupa ao mesmo tempo e não conseguir de primeira (e ninguém refazer a cena)
Pontos Baixos: Tomb Raider é melhor, precisa dizer mais?

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