Diretor: Jonathan Levine
Elenco: Ben Kingsley, Famke Janssen, Josh Peck, Olivia Thirlby, Mary-Kate Olsen, Roy Milton Davis
Gênero: Drama/Comédia
Ano: 2008
Fazer a coisa errada é a coisa certa em alguns períodos da vida. Luke Shapiro é um jovem prestes a entrar na faculdade que se sustenta através do tráfico de drogas, apesar de sua profissão gozar de certa popularidade entre os jovens ele não é dos mais queridos de sua turma e de acordo com suas próprias palavras é “o mais popular dentre os impopulares”, introvertido e melancólico busca na psiquiatria a ajuda para seus problemas, pagando suas consultas obviamente com suas mercadorias.
Doidão (tradução mais infame que já se teve notícia) se passa em 1994 e conta com uma ótima trilha da época.
Nunca antes a década de 90 pareceu ser tão dopada e perdida. Luke e seu psiquiatra Dr. Squires tem uma grande diferença de idade, mas a imaturidade do médico os aproxima de forma intensa e os conselhos profissionais são os mais inesperados “o que você precisa é transar”.
Dr. Squires não contava com o envolvimento do jovem com sua enteada Stephanie, o que culmina em certo conflito entre os amigos ao mesmo tempo em que temporariamente adoça a vida do melancólico Luke.
Decepções amorosas, conflitos de gerações e dificuldades de relacionamento. Parece que na adolescência nada dá certo.
Esse clima de decepções e infortúnios descreve com veracidade como é doloroso o processo de amadurecimento do jovem. Nem quem apela às drogas consegue escapar dessa importante e difícil etapa da vida, o sofrimento faz crescer, não?
Doidão é um filme que não inova, porém a construção do personagem de Sir Ben Kingsley e sua interação com o jovem Josh Peck é muito cativante, a dupla de desregulados forma uma amizade baseada na incompreensão que sentem na sua relação com o mundo e nas dificuldades próximas que vivem apesar das idades tão distintas.
Pontos Altos: Trilha sonora, Sir Ben Kingsley
Pontos Baixos: Luke é muito ‘cool’ em relação a tudo
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