quinta-feira, 2 de julho de 2009

Exterminador do Futuro - A Rebelião das Máquinas (Terminator: Rise of The Machines)

Diretor: Jonathan Mostow

Elenco: Arnold Schwarzenegger, Nick Stahl, Claire Danes, Kristanna Loken, David Andrews, Mark Famiglietti

Gênero: Ficção Científica

Ano: 2003







Relativamente inexperiente o diretor Jonathan Mostow não foi feliz em retirar do elenco pouco popular e do roteiro frágil um grande filme de ficção científica, o (suposto) final da trilogia falha em honrar a mitologia de seus predecessores ao mesmo tempo que prefere ser apenas uma repetição exaustiva de explosões e perseguições em alta velocidade.

Arnold Schwarzenegger por sua vez, se encontra num momento de grande familiaridade no papel que lhe alçou ao estrelato e nos proporciona diversos momentos cômicos e infames que brincam com toda a construção do personagem desde o seu início em 1984 até sua interessante evolução em 1991.

Nick Stahl interpreta o jovem John Connor que sem a presença de sua mãe parece perder todo o status messiânico, o salvador do futuro caçado por uma nova supermáquina não parece ser o mesmo garoto brilhante de outrora, aliado a isso seu par romântico interpretado pela inexpressiva Claire Danes não consegue acrescentar nada de relevante ao roteiro.

Se todo filme parece um grande passo em falso de um estúdio desesperado por bilheteria seus efeitos especiais não decepcionam em momento algum.

A nova vilã apesar de mais poderosa e tecnológica que seu antecessor interpretado por Robert Patrick não é em momento algum assustadora ou maliciosa, sua persistência não cria o clímax da perseguição tão aguardado e o bocejo é o único resultado de sua busca com sua personificação insossa de uma máquina matadora sem sentimentos.

A Rebelião das Máquinas é uma sequência desnecessária para uma franquia que contava com diversos elementos fantásticos que ficaram nas décadas de 80 e 90.

Dispensável.


Pontos Altos: Arnold invadindo um Clube das Mulheres, Arnold escolhendo óculos, piadas cheias de referências

Pontos Baixos: A existência do filme em si

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