quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian

Diretor: Andrew Adamson

Elenco: Liam Neeson, Warwick Davis, Ben Barnes, Peter Dinklage, William Moseley, Anna Popplewell, Georgie Henley, Skandar Keynes, Shane Rangi

Gênero: Aventura

Ano: 2008







Se não há genialidade ou originalidade em Príncipe Caspian, outras notáveis qualidades superam este problema na já consolidada franquia da Walt Disney. O épico juvenil e medieval sabiamente – ao contrário de A Bússola de Ouro, por exemplo - utiliza recursos de computação gráfica e argumentos comuns a outros bons roteiros de filmes do gênero.

Para os quatro irmãos pouco tempo se passou desde a aventura na encantada Nárnia, para seus moradores, no entanto, os séculos foram devastadores e a magia deste universo foi massacrada e oprimida pelo poderio dos telmarinos ou numa outra leitura o mágico foi vencido pelo real.

Obviamente os irmãos são convocados para juntamente com o príncipe Caspian enfrentar uma difícil e importante batalha.

É possível fazer relacionar o mundo mágico dos habitantes originais de Nárnia com o universo mítico infantil e o assustador mundo adulto, mas para o filme a resposta para o conflito é a luta e mundo mágico evidentemente deve vencer o inescrupuloso mundo dos homens sedentos por glória e poder.

Efeitos visuais bem executados rendem excelentes e marcantes cenas como a Feiticeira Branca em uma cortina de gelo e suas táticas de sedução pelo poder e todas as tomadas que envolvem Aslam, o leão (computadorizado) que ressuscitou tornando-se uma divindade que retira a efetividade do seu poder através da fé que lhe depositam.

Muitas são as referências e As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian sabe como as utilizar de forma correta e coerente.

Um filme que preza a moralidade, o bom comportamento e outras qualidades que os pais tanto gostariam de ver absorvidas pelos filhos.

Se o medieval educa e o entretenimento não está perdido o filme da Disney consolida sua participação no mercado cinematográfico através de uma grande e bem cuidada produção.


Pontos Altos: Efeitos especiais bem utilizados, universo mágico cheio de elementos, diversão sem apelação

Pontos Baixos: Atores mirins em sua maioria sem muito carisma e completamente esquecíveis


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