Diretor: Claudia Llosa
Elenco: Magaly Solier, Susi Sánchez, Efraín Solís, Marino Ballón, Antolín Prieto
Gênero: Drama
Ano: 2009
O exotismo do título traduzido literalmente do espanhol é um grande chamariz para este filme peruano papa prêmios de festivais. A estética européia, a curiosa cultura indígena peruana (nacionalidade corrigida pelo visitante Ivan!), simbolismos visuais de sentimentos e trilha sóbria são os trunfos para se conseguir um prêmio hoje em dia.
A Teta Assustada expliquemos desde já se refere a uma suposta doença transmitida através do leite materno por índias que foram estupradas na década de 80, o medo dos homens e o trauma atravessa gerações e chega à atualidade na figura de Fausta, uma jovem estranha e obviamente assustada que mantem as tradições sem ter vivido os mesmos problemas.
A realidade lhe bate a porta quando sua velha mãe falece e Fausta não tem ao menos o dinheiro para enterrá-la, o que a obriga a trabalhar na casa de uma família chilena abastada e ser obrigada a se relacionar com outras pessoas, extremamente introvertida a jovem demora a se abrir minimamente ao mundo, uma alegoria que pode ou não ter diversas interpretações.
A tendência do lançamento de filmes para festival segue um roteiro pouco inventivo que para os fins a que se prestam funciona, porém não deve agradar o público convencional. Há obviamente uma valorização do passe dos atores e diretores que justifica um lançamento menos comercial.
Porém para a maioria resta a dúvida. O que significa essa e/ou aquela cena?
Muitos simbolismos numa fórmula desgastada de se filmar.
Pontos Altos: Fotografia
Pontos Baixos: Chato que dói
2 comentários:
Filme chileno? Faria muito bem um mínimo de pesquisa... ou será que se não é do brasil então é chileno?
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