quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Piaf - Um Hino Ao Amor (La Môme/La Vie En Rose)

Diretor: Olivier Dahan
Elenco: Marion Cotillard, Sylvie Testud, Pascal Greggory, Emmanuelle Seigner, Jean-Paul Rouve, Gérard Depardieu, Clotilde Courau, Jean-Pierre Martins
Gênero: Drama
Ano: 2007






Piaf – Um Hino Ao Amor é uma ótima oportunidade para os leigos conhecerem tanto a música quanto a biografia da pequena (apenas em estatura) Edith Piaf.
A história de vida contada fora de cronologia e embaralhada , demonstra como foi forjado o ícone francês que superou a língua ao cantar com a alma cada um dos versos de suas emocionantes canções.
Uma maquiagem quase perfeita e uma linguagem corporal assombrosa deram o Oscar instantâneo para a parisiense Marion Cotillard que interpretou a cantora com uma perfeição absurda e assustadora da juventude até a sua morte prematura antes de completar 50 anos.
Uma vida cheia de excessos, dificuldades e alegrias com uma intensidade devastadora que enriqueceu e eternizou tanto a trajetória quanto o legado musical de Piaf.
A biografia, repleta de buracos, é ainda assim extremamente interessante e apesar das duas longas horas não se torna uma experiência cansativa.Músicas são apresentadas em momentos corretos o que também auxilia no desenvolver da trama.
Envolvente e tocante, Piaf é um filme obrigatório pela interpretação absolutamente estupenda de Marion e pela história marcante e conturbada de Piaf mesmo que mal apresentada.


Pontos Altos: Maquiagem, interpretação, fotografia e músicas belíssimas
Pontos Baixos: Duas horas é muito pra um filme sobre uma pessoa só que ainda esquece detalhes importantíssimos

2 comentários:

Anônimo disse...

Com um roteiro detalhado além da conta, "Piaf - Um Hino ao Amor" acaba vencendo o espectador pelo cansaço. A direção é de Olivier Dahan ("Rios Vermelhos 2 - Os Anjos do Apocalipse") e o roteiro é assinado pelo mesmo Oliver Dahan ("Promessa de Vida") e também por Isabelle Sobelman. Apesar da beleza da película, o filme conta a história devagar e ainda conta com uma montagem confusa e que esboça mal as seqüências. A atuação da francesa Marion Cotillard, na pele de Edith Piaf, é perfeita e estupenda. Ela é o filme. Alain Goldman ("Pacto do Silêncio") foi o produtor e trouxe um resultado satisfatório ao longa, que marcou, principalmente, pelas boas locações. "Piaf" foi gravado nos Estados Unidos, França e República Tcheca. A equipe de maquiagem também teve seus méritos e fez com que Marion Cotillard vivesse como Piaf desde jovem até a sua morte, numa idade bastante avançada. A trilha sonora dispensa comentários. Apesar de não conhecer o trabalho da cantora, passei a admirá-la após o filme. Sua força, determinação e coragem são admiráveis. Canções como "La Vie en Rose", "Les Mômes de La Cloche" e "Millord" ilustram a produção. "Piaf - Um Hino ao Amor" foi bastante premiado no mundo inteiro. O filme ganhou dois Oscars, nas categorias de Melhor Atriz e Maquiagem. E ainda indicado como Melhor Figurino. Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Atriz - Comédia/Musical. Ganhou quatro prêmios BAFTA, como Melhor Atriz, Trilha Sonora, Maquiagem e Figurino. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Filme Estrangeiro, Som e Desenho de Produção. Recebeu onze indicações ao César: Melhor Filme, Diretor, Atriz, Ator Coadjuvante, Atriz Coadjuvante, Fotografia, Figurino, Edição, Desenho de Produção, Som e Roteiro Original. Recebeu três indicações ao European Film Awards, nas categorias de Melhor Filme, Atriz e o Prêmio de Excelência (maquiagem). E por último, foi exibido na mostra Panorama do Cinema Mundial, no Festival do Rio 2007. "Piaf" é um longa-metragem mediano, que tem cara de homenagem e que, infelizmente, excedeu nos detalhes e acabou caindo na mesmice das próprias cenas. Mas ainda assim é um filme válido por fornecer cultura aos espectadores.

NOTA (0 a 5): 3,5
***

Anônimo disse...

muito tempo?!