Elenco: Christian Bale, Willem Dafoe, Chlöe Sevigny, Reese Witherspoon, Samantha Mathis, Jared Leto, Steve Zahn, Guinevere Turner
Gênero: Drama/Terror
Ano: 2000
Psicopata Americano além de um trabalho de direção extremamente meticuloso é uma visão crítica de algumas das piores qualidades masculinas. O protagonista é um jovem executivo individualista, misógino, vaidoso, invejoso, narcisista, materialista e sem personalidade própria.
A violência hiperbólica do filme de Mary Harron é absurda e surreal, trata-se de uma sátira ao modo de vida dos yuppies do fim do século passado, há um desespero e um anseio em ser importante e diferente entre esses homens que não conseguem serem vistos como únicos.
É por isso que Patrick Bateman usa a violência como válvula de escape para sua frustração constante e arrebatadora.
Duas cenas básicas se repetem em Psicopata Americano e ambas são sobre vaidade e orgulho, os yuppies possuem duas obsessões pelas quais contantemente competem. Possuir o cartão mais fino e luxuoso e conseguir reservas nos melhores restaurantes, obviamente uma metáfora aos valores superficiais que festejam. A disputa, no entanto não os permite nem a diferenciação muito menos se tornar melhor que um ou outro por muito tempo.
O fetichismo representado pelo sexo e pela violência deste filme se revela como uma crítica aos homens, seus objetos e desejos. Uma desesperada tentativa de acabar com o vazio através de sexo, drogas, dinheiro e sangue.
Um trabalho de direção e atuação primoroso que merece ser apreciado com um roteiro bem conduzido com um desfecho sensacional e surpreendente.
Pontos Altos: Patrick ensangüentado e pelado correndo com uma serra elétrica atrás de uma prostituta, caracterização do psicopata e atuação vigorosa de Christian Bale
Pontos Baixos: Edição picotada em algumas cenas que ficaram incoerentes
A violência hiperbólica do filme de Mary Harron é absurda e surreal, trata-se de uma sátira ao modo de vida dos yuppies do fim do século passado, há um desespero e um anseio em ser importante e diferente entre esses homens que não conseguem serem vistos como únicos.
É por isso que Patrick Bateman usa a violência como válvula de escape para sua frustração constante e arrebatadora.
Duas cenas básicas se repetem em Psicopata Americano e ambas são sobre vaidade e orgulho, os yuppies possuem duas obsessões pelas quais contantemente competem. Possuir o cartão mais fino e luxuoso e conseguir reservas nos melhores restaurantes, obviamente uma metáfora aos valores superficiais que festejam. A disputa, no entanto não os permite nem a diferenciação muito menos se tornar melhor que um ou outro por muito tempo.
O fetichismo representado pelo sexo e pela violência deste filme se revela como uma crítica aos homens, seus objetos e desejos. Uma desesperada tentativa de acabar com o vazio através de sexo, drogas, dinheiro e sangue.
Um trabalho de direção e atuação primoroso que merece ser apreciado com um roteiro bem conduzido com um desfecho sensacional e surpreendente.
Pontos Altos: Patrick ensangüentado e pelado correndo com uma serra elétrica atrás de uma prostituta, caracterização do psicopata e atuação vigorosa de Christian Bale
Pontos Baixos: Edição picotada em algumas cenas que ficaram incoerentes
3 comentários:
Esse eu não vi. Mas pela sua crítica, me pareceu um filme que fala mais de sentimentos interioranos do que em relação ao mundo exterior. Tratando de esteriotipos e autopromoção. Gostei de ler a sua opinião.
nossa. não lembrava mais desse!
o 2 é tão chato!
Oi Thi!
É a irmã da Quel, Julie!
Muito bacana seu blog! Você escreve super bem!
Parabéns!
bjos
ps. você podia começar a comentar umas séries né? Ultimamente tenho visto muito mais séries boas do que filmes bons!
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