Elenco: Matheus Nachtergaele, Milhem Cortaz, Rosanne Holland, Juliano Cazarré, Murilo Grossi, Gabrielle Lopes
Gênero: Drama
Ano: 2005
A Concepção se diferencia do cenário brasileiro de produção cinematográfica por diversos motivos sendo alguns deles o elenco pouco conhecido, nu frontal e muito sexo.
Ambientado no Distrito Federal conta a história de um grupo de jovens, alguns filhos de diplomatas, que na entediante cidade de Brasília são conduzidos pelo enigmático X a um clima de liberação sexual, questionamento de identidade e valores formando um grupo chamado Os Concepcionistas onde abandonam seus valores burgueses e através de cartões de crédito e identidades falsas vivem outras vidas, festejam, usam drogam e praticam muito sexo (mesmo), trazendo caos e confusão à conservadora sociedade brasiliense.
O vazio da vida dos jovens preenchido através das orgias e drogas influencia a cidade de forma contagiante e o grupo aumenta dia-a-dia, mostrando o quão perdida se encontra a juventude local.
Belmonte em sua estréia cinematográfica opta por uma identidade de cinema independente o que inevitavelmente lhe rendeu alguns prêmios e certo destaque, algo que com sorte poderia iniciar um novo tipo de cinema que fugisse da mesmice da produção nacional.
Ao tentar imprimir uma aura de veracidade, Belmonte entremeia a narrativa cheia de digressões com cenas documentais fictícias, um artifício que pobremente explorado mais atrapalha do que desenvolve o roteiro.
A Concepção oferece como solução para a falta de sentido da vida o abandono à vida pregressa e o abuso dos prazeres, o que em última instância traz aos envolvidos um sentimento ainda maior de ausência de sentido e degradação do corpo.
José Eduardo Belmonte se arrisca muito e fica a meio caminho em seu longa-metragem de estréia que apesar de pouco interessante como um todo nos apresenta um cineasta ousado que não deve demorar a alçar vôos mais bem orquestrados e dignos de atenção.
Pontos Altos: Trilha sonora e fotografia, Matheus Nachtergaele, cenas de sexo bem filmadas
Pontos Baixos: Verborragia, roteiro deficiente
Ambientado no Distrito Federal conta a história de um grupo de jovens, alguns filhos de diplomatas, que na entediante cidade de Brasília são conduzidos pelo enigmático X a um clima de liberação sexual, questionamento de identidade e valores formando um grupo chamado Os Concepcionistas onde abandonam seus valores burgueses e através de cartões de crédito e identidades falsas vivem outras vidas, festejam, usam drogam e praticam muito sexo (mesmo), trazendo caos e confusão à conservadora sociedade brasiliense.
O vazio da vida dos jovens preenchido através das orgias e drogas influencia a cidade de forma contagiante e o grupo aumenta dia-a-dia, mostrando o quão perdida se encontra a juventude local.
Belmonte em sua estréia cinematográfica opta por uma identidade de cinema independente o que inevitavelmente lhe rendeu alguns prêmios e certo destaque, algo que com sorte poderia iniciar um novo tipo de cinema que fugisse da mesmice da produção nacional.
Ao tentar imprimir uma aura de veracidade, Belmonte entremeia a narrativa cheia de digressões com cenas documentais fictícias, um artifício que pobremente explorado mais atrapalha do que desenvolve o roteiro.
A Concepção oferece como solução para a falta de sentido da vida o abandono à vida pregressa e o abuso dos prazeres, o que em última instância traz aos envolvidos um sentimento ainda maior de ausência de sentido e degradação do corpo.
José Eduardo Belmonte se arrisca muito e fica a meio caminho em seu longa-metragem de estréia que apesar de pouco interessante como um todo nos apresenta um cineasta ousado que não deve demorar a alçar vôos mais bem orquestrados e dignos de atenção.
Pontos Altos: Trilha sonora e fotografia, Matheus Nachtergaele, cenas de sexo bem filmadas
Pontos Baixos: Verborragia, roteiro deficiente
Nenhum comentário:
Postar um comentário